sexta-feira, 24 de abril de 2009

A PRETO E BRANCO

A PRETO E BRANCO








Acordei cansado, com o corpo trôpego e molhado
Noite longa, visitado por um batalhão de demónios
Que ininterruptamente, me torturaram;
O dia está triste e nublado
Minha alma está cinzenta, " ferida "
Igual ao país que me dá guarida.

O verde, impera, nestes vastos jardins; " cuidados "
Mas o sol, não brilha, a fruta não tem cheiro
As flores não têm aquele cheirinho perfumado;
Foi este o meu acordar, o meu queixume
Num dia vazio do meu imaginário.

Ando de um lado para o outro
Neste espaço restrito do meu quarto
Que divido com a saudade
Do sentimento que hoje prolifera
E morre no dia seguinte
Qual gesto desconexo da relatividade.

Assim rabisco, escritos sem sentido
Como fora um animal ferido, de vala perdida
Este é o efeito, da tristeza que me invade, é a saudade
E quiçá, o dia mais triste da minha vida.








Anjo latino
Roterdão
Holanda

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