sábado, 25 de abril de 2009

O TEMPO

O TEMPO








Lá bem no alto da velha torre
O relógio marca a hora e com autoridade diz
Homens mulheres jovens e todos os demais, são horas
E todos ao ouvirem a ordem
Fazem mil e um comentários, ó já é tão tarde
Nem dei pelo tempo passar, mas que coisa
Nem tempo temos para dormir;
Ainda há pouco me deitei e já são horas de ir trabalhar.

Mas pouco depois, minutos depois todos se cruzam
Quer chova, faça sol ou faça vento
Todos se agrupam numa correria louca
Correndo atrás do tempo.

Tempo que passa, não espera, não tem dó
Tempo que abençoa e amaldiçoa
Tempo que é senhor do seu tempo.

Amigos o tempo urge
E tu, porque estás de braços cruzados a olhar para mim?
Levanta-te meu amigo, não brinques com o tempo
Porque assim não tens tempo, tempo que chegue;
Jogas ao xadrez porque tens tempo;
Vais ao cinema ao teatro, porque tens tempo;
Passas horas admirando e lendo bons livros
Porque tens muito tempo; E aí quando tu menos esperas
Os problemas surgem como vento; E tu que eras o dominador
Passas a ser dominado pelo tempo.

Tempo que passa, não espera, não tem dó.

E não esqueça, que os teus vinte anos
São para o dono do tempo, como vinte minutos
E agora meu amigo o que vais fazer!
Será que na próxima meia hora da tua vida
Vais ter tempo! Sim será que vais ter tempo para pensar;
Porque nasceste!Porque vives!Porque tens que morrer!
Cuidado meu amigo, o tempo esgota-se.

Tempo que passa, não espera, não tem dó

E se porventura ainda te resta algum tempo
Meu amigo não corras mais, pára um pouco e ouve;
Eis que estou há porta e bato
Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei
Em sua casa cearei e ele comigo;
Mas abrir a minha porta porquê! A quem!
Ao senhor dos exércitos
Ao Deus verdadeiro, ao Criador, ao dono do tempo
Ao Deus que te ama, e te quer bem.







Anjo Latino
Roterdão
Holanda

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