sexta-feira, 24 de abril de 2009

IMAGINAÇÃO

IMAGINAÇÃO








Reboliça, safada, experiente e brincalhona
Foi essa a classificação que eu lhe dei
Quando com ela brinquei
Por favor, não pensem mal, desta minha afirmação
Mas fiquei com a sensação, que mais havia para dizer
As horas, essas galopavam implacáveis
Completamente indiferentes
Ao nosso desejo de continuar a brincar
Mas o que não tem remédio, remediado está
Por isso mesmo, terminar era ponto acente;


Mas terminar o quê! Se nada começou.
Mas acabou! O quê
Talvez o que nada começou, porquê! Não sei;
Talvez seja apenas uma questão de imaginação
Imaginemos então, muito bem, assim, farei.


Digamos que brasa e meia de comprimento
Cabelo curto, queimado pelo uso abusivo do álcool
Rosto redondo, carnudo, olho castanho
Nariz fino, mas sobre o comprido
Pescoço curto, ombros largos
Peitos firmes e abundantes, sensuais
E a boca? Achas que me esqueci, não,
Simplesmente omiti;


Porque essa sim, é o segredo de muitas brincadeiras
Muitas lamurias, muitos queixumes e muitos ais
Quem é ela, não sei, respondi
Será que é só imaginação, retorqui
Talvez sim, talvez não, concluí.








Anjo latino
Roterdão
Holanda

Sem comentários:

Enviar um comentário